A calamidade pública na rede de água

Veja o estado da tubulação de ferro fundido usada há mais de 50 anos para a distribuição de água potável em São Paulo e que a SABESP, durante os últimos 12 anos que acompanhamos a continuidade política do mesmo “time”, não conseguiu ainda investir na saúde pública, mas se torna uma das mais rentáveis empresas do Brasil.

Quando se paga a tarifa mais cara do mundo, a população ignora que exista este abandono e irresponsabilidade social e empresarial desta que é a empresa de saneamento básico do Estado de São Paulo.

Notemos que esta tubulação de ferra fundido fica subterrânea causando inúmeros transtornos como foi a publicação da revista Veja sobre o Buraco do Metrô de Pinheiros onde se confirmou o vazamento da rede de água da SABESP.

Estou enviando esta foto mostrando as péssimas condições da tubulação do bairro da Lapa verificada no canteiro de obras da SABESP nas rua Ulpiano com rua Monteiro de Mello em frente a Praça Cívica onde se encontram remendos da tubulação que está estourando por não suportar a pressão para abastecer os prédios novos e pela quantidade de ferrugem acumulada, acaba impondo à população o consumo deste tipo de água.

Isso é uma tremenda falta de responsabilidade na fiscalização que deveria ser realizada pelo Estado e que é driblada pela legislação vigente e normas da Anvisa e ainda, desrespeita o Código de Defesa do Consumidor porém o próprio PROCON se diz incapacitado a fazer valer os direitos do consumidor neste caso, haja vista que a SABESP é blindada por Decreto Estadual, segundo a Ouvidoria do PROCON.

Não existe quem fiscalize ou se responsabilize por este descaso com a saúde pública. A Ouvidoria da Sabesp usa da arrogância corporativista para informar que os consumidores podem buscar seus direitos na Justiça... E os menos favorecidos que desconhecem ou não possuem condições de contratar os serviços na Justiça?

Mensagem enviada por Juan Gajardo (juangajardo@hotmail.com) e entregue à SABESP na data de hoje.

Aguardando resposta da SABESP